terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

UZYNANUKLEARATELIER

Um castelo. Mas para isso, é preciso muito. Muitos blocos para serem empilhados. Castelos custam demais, e os blocos não vieram. Ou vieram, tarde demais. Antes veio a morte. A morte está sempre no encalço da vida. E na ausência de castelo, foi preciso construir o próprio túmulo.

O sarcófago. Um lugar para deitar a carne cansada. E se o cansaço vencer, já se fica por lá mesmo. No sarcófago. Dentro do seu mundo, da sua realidade. Onde é possível se encontrar, se entregar, se sacrificar. O sarcófago. Pensamento, sonho, ilusão. A vida lá fora é muito cruel. O sarcófago. Nada melhor para quem sempre andou perto demais da morte.

Um comentário:

  1. Oi Dani e toda equipe.
    Parabéns pelo trabalho de toda equipe.
    Já me cadastrei com foto e tudo, rsrs e desejo a toda equipe um excelente trabalho.
    Estou à disposição para qualquer colaboração.
    Sigam em frente a internet é a maior revolução para a comunicação.
    Adorei as fotos do Set e as roupas da equipe padronizada.
    Este resgate da história do Jaime Figura é fantástico se outros personagens como a mulher de Roxo e tantos outros tivesse sido documentado por nós a nossa história oral não estaria perdida para as próximas gerações que nos sucederá.
    Sucesso a toda equipe e que Jaime, que no fundo é um cidadão que consegui ao seu modo e de forma inteligente o seu lugar na “sociedade”.
    Abs,
    Solange

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