Não sei bem quando, nem exatamente onde o primeiro contato audiovisual (sensorial) se deu. O que sei é que naquele instante se tornava impossível ignorar a presença dessa entidade que cortava a cidade como uma nota rebelde de Rock’n Roll.
Fiquei amontoado de questionamentos: Ele é verdadeiramente isso ou é apenas uma performance? De onde vem essa força? O que o move?
Não demorou para descobrir que esse ser que habitava o intermezzo entre um pós-Exú e um pré-ciborg se chamava Jayme Fygura: Negro, pobre, suburbano, punk.
Aos poucos fui me aproximando, com o respeito e a reverência que se deve ter a um mestre, mas não um mestre comum, qualquer, mas um mestre formado nas trevas, no submundo, na morbidez, impregnado de miséria, dor, fome e Rock’n Roll.
Como se já não bastasse todo o ritual de perambulação, revestido por uma armadura de ferro, alumínio, madeira, pano e cobre, descobri que todo esse conhecimento underground tinha um templo: O SARCÓFAGO.
O contraste causado pelas enormes portas de barro e ferro do atelier, com a arquitetura colonial do Pelourinho é impactante. A impressão é que o Sarcófago, uma espécie de instalação arquitetônica pós-moderna, emergiu de camadas inferiores da terra, como um portal para dimensões infernais, que se mantém ali, impávido, respirando e rosnando, ao lado de restaurantes e pousadas do Centro Turístico.
A oportunidade de adentrar no SARCÓFAGO, me fez entender como a obra de Jayme está pra além de suas vestimentas, da genial confecção de suas indumentárias, tão conhecidas pelas ruas da cidade. Mutações, processos alquímicos, enigmas seculares e mistérios inusitantes. No SARCÓFAGO Jayme está em sua própria carapaça, simultaneamente dentro e fora, como um controlador supremo, executando seu complexo processo de criação: A estética das FARPAS RELUZENTES.
Meu desejo é que o filme que estamos construindo sobre esse fabuloso artista funcione não apenas como uma ferramenta de propagação da sua vida e obra, mas, para além disso, se apresente como uma extensão da própria obra, sendo mais um dos inúmeros elementos que compõem esse universo obscuro.
Fiquei amontoado de questionamentos: Ele é verdadeiramente isso ou é apenas uma performance? De onde vem essa força? O que o move?
Não demorou para descobrir que esse ser que habitava o intermezzo entre um pós-Exú e um pré-ciborg se chamava Jayme Fygura: Negro, pobre, suburbano, punk.
Aos poucos fui me aproximando, com o respeito e a reverência que se deve ter a um mestre, mas não um mestre comum, qualquer, mas um mestre formado nas trevas, no submundo, na morbidez, impregnado de miséria, dor, fome e Rock’n Roll.
Como se já não bastasse todo o ritual de perambulação, revestido por uma armadura de ferro, alumínio, madeira, pano e cobre, descobri que todo esse conhecimento underground tinha um templo: O SARCÓFAGO.
O contraste causado pelas enormes portas de barro e ferro do atelier, com a arquitetura colonial do Pelourinho é impactante. A impressão é que o Sarcófago, uma espécie de instalação arquitetônica pós-moderna, emergiu de camadas inferiores da terra, como um portal para dimensões infernais, que se mantém ali, impávido, respirando e rosnando, ao lado de restaurantes e pousadas do Centro Turístico.
A oportunidade de adentrar no SARCÓFAGO, me fez entender como a obra de Jayme está pra além de suas vestimentas, da genial confecção de suas indumentárias, tão conhecidas pelas ruas da cidade. Mutações, processos alquímicos, enigmas seculares e mistérios inusitantes. No SARCÓFAGO Jayme está em sua própria carapaça, simultaneamente dentro e fora, como um controlador supremo, executando seu complexo processo de criação: A estética das FARPAS RELUZENTES.
Meu desejo é que o filme que estamos construindo sobre esse fabuloso artista funcione não apenas como uma ferramenta de propagação da sua vida e obra, mas, para além disso, se apresente como uma extensão da própria obra, sendo mais um dos inúmeros elementos que compõem esse universo obscuro.
Texto: Daniel Lisboa (Diretor)
Foto Still: João Ramos
Foto Making Of: Inailton
Que seja então uma extensão da obra.
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